quinta-feira, 21 de junho de 2007

Assasino de esperanças


Eu tentei e tentei, e quanto mais persisti, mais afastou-se de mim. Cego, corri atrás de algo que, ainda mais cego, perdeu-se em meio a devaneios e sentimentos confusos. Desculpe-me por tentar e consertar o que se perdeu, desculpe-me por ser tão fiel, desculpe-me por não acreditar que era o fim. Numa vida onde tudo é passageiro, percebo que os bons momentos ficaram para trás e a amizade se esvaiu. Assasino de esperanças, não apenas as matou, como as arrancou de mim e a despedaçou. Você se tornou uma decepção como amigo e como pessoa para mim. Não gosto e não quero conviver com você desse jeito. Ingrato, cego, burro e chato. Não aguento e não quero. Sentirei sua falta, meu amigo, mas sua morte é cada vez mais evidente para mim.




Para os amantes da Física Quântica e para aqueles que querem respostas para o universo, "Quem somos Nós?" parte um e dois.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Ameaças e impasses incoerentes.

Sarcasmo e amor fedem.

Eu fedo.

Incoerência


Assim como uma vez disse Kurt Cobain, "On the Bright Side is suicide". Não quero me matar nem nada, só digo isso por ser tolo o suficiente de ter acreditado uma vez na vida em dizeres como esses. Tolo a ponto de cogitar uma idéia estupida como essa. Tolo a ponto de tentar ao máximo ser uma boa pessoa, enquanto vivo em tempos onde os bons são os fracassados. Onde a vitória não passa de uma série de más atitudes, e a imoralidade é a lei máxima para a sobrevivência. Por mais que eu tente, nunca serei aquele o qual eu quero ser e muito menos aquele o qual querem que eu seja. O ser humano é uma decepção da natureza, acreditando ser maior que ela, e mesmo sabendo de sua mesquinhez, não se esforça para mudar. É dever nosso mudar a imagem que a biosfera tem de nós. Afinal, os tempos atuais são tempos em que aqueles que importam-se com a própria imagem são os vencedores.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Para sempre é tempo demais

Para aqueles que, cegos e "presos" à destinos imaginariamente solitários, para aqueles que "senhores do próprio destino" não passam de meras marionetes da própria mente conturbada, levantem-se! Levantem e tragam para si a redenção máxima, aquela que diz respeito ao próprio conhecimento. Arranquem as ataduras que cobrem esses olhos, tirando-lhes a visão e noção do tempo. Tirem da cabeça a idéia de que a solidão é a melhor companheira; tanto não é que o ser humano só chegou onde está graças ao companheirismo. Aqueles que, antes salvadores, agora precisam ser salvos, deixem o orgulho de lado e vejam até onde o lodo já vos engoliu, e permitam-se o direito à vida! Ninguém é nada nesse mundo sem amar alguém de verdade e ser correspondido. Ninguém é nada nesse mundo sem ter experimentado o alívio trazido pelo amor mútuo. Piores aqueles que negam a necessidade e escorregam no abismo da própria loucura. Piores ainda aqueles que conhecem a verdade e preferem negá-la, entrando no quarto escuro da omissão e sendo esmagado pelo peso da consciência.